Felizmente que lá fora (vide extracto acima de uma noticia publicada hoje na Times Higher Education) preferem não perder tempo a ouvir pseudo-argumentos, como os da historiadora Raquel Varela, os quais só contribuem para desacreditar a academia e a ciência aos olhos do público https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/a-historiadora-da-unova-e-o-aquecimento.html
Felizmente também, que entre os muitos milhares de “amigos do Facebook” da referida historiadora, que rotineira e acriticamente engolem a sua nada científica "propaganda", há alguns raros, que não se prestam a esse exercício, como por exemplo um de nome Sérgio Caldeira, que ontem lhe deixou um comentário exemplar, do qual só reproduzo a parte final:
“...Seria
sido bom que a Raquel tivesse lido isto antes de escrever um texto globalmente
deplorável, enviesado, e que leva os mais despreparados a acreditar na senhora.
Num mundo a acordar para o pesadelo em que já entrámos esta forma de apresentar
o raciocínio é apelativa. Ataca pessoas em vez de factos e diz-lhes o que elas
querem ouvir. Mistura falta de dados científicos sobre alterações climáticas
com argumentos válidos sobre questões sociais...Diz a Raquel Varela que não é
animalista? Bravo! Mas também não é ambientalista. Não? Então é o quê? Talvez
negacionista. Acontece muito a quem não suporta realidades aflitivas. Entrar em
negação. Lamento pela Raquel Varela e por todos os que leram este texto dela.
Absolutamente deplorável, negacionista, enviesado e carente de suporte
factual.”