Em boa hora as autoridades deste país decidiram dar corda aos sapatos afim de tentar travar a ação homicida comentada no post acima. https://tvi24.iol.pt/sociedade/controlo-de-velocidade/ja-sao-conhecidas-as-localizacoes-dos-novos-radares-que-registam-a-velocidade-media
Trata-se de uma medida que já devia ter sido colocada em prática há mais de uma década (pois as centenas de mortos e feridos anualmente nas estradas Portuguesas são o equivalente ao nosso país ser alvo todos os anos de dois atentados terroristas como aquele que aconteceu em Atocha na Espanha em 2004) e que só não o foi por conta de termos tantos politicos cobardes.
Infelizmente porém há para aí alguns comentadores (psicopatas ou não) que não gostaram da referida medida e dizem que a mesma constitui uma violação de direitos. Por certo fazem parte do mesmo clube daquela advogada apanhada pela GNR a uma velocidade de quase 170km/h, e que mandada parar por várias vezes pelos militares que detectaram a infracção, continuou a exercer os seus direitos de acelerar à vontadinha. E nem mesmo quando aqueles chegaram ao extremo de disparar alguns tiros de aviso para o ar ela deixou de acelerar. Como castigo o tribunal aplicou-lhe uma pena suspensa, sem dúvida por conta de uma permissiva legislação, parida pelos cobardes acima referidos, já que em Portugal o máximo que a lei prevê para os casos mais graves, é uma multa e inibição de condução, enquanto na Espanha, onde não há tolerência para psicopatas, a lei prevê que os casos mais graves de velocidade excessiva sejam penalizados com pena de cadeia.
PS - É também bastante evidente que uma viatura que se desloca a 170, 160 ou mesmo 150 km/h possui um consumo de combustível muito superior (e inerentes emissões de dióxido de carbono) ao de uma viatura que se desloca cumprindo o limite de velocidade, pelo que garantir o escrupuloso respeito por esse limite de velocidade, não só contribui para minorar o grave problema das emissões de carbono que se comentou aqui mas contribui também para a diminuição de acidentes que custam ao país muitos milhões de euros (uma dissertação defendida na Universidade do Porto em 2015 apurou o valor anual de 11 mil milhões de euros.