Os
resultados, são os melhores dos últimos anos, desde o ano lectivo
2012/2013 quando também ingressaram na primeira fase mais de 500 alunos. Aliás
somente no ano 2011/2012 quando entraram 1135 alunos na primeira fase é
que se encontram resultados superiores, pelo que quase se pode dizer que são
os melhores resultados em quase uma década.
Como é
evidente nem todos as instituições beneficiaram sendo a mais penalizada a
Universidade de Coimbra que tinha 62 vagas mas só preencheu 32. A UBI e a UTAD
tinham muito menos vagas pelo que o número de vagas ainda aberto para a segunda fase é inferior. Já
o Politécnico do Porto cada vez mais se consolida como a instituição que têm o quarto curso de engenharia civil mais procurado. É também evidente que parece haver espaço para
crescimento na Universidade Nova e na Universidade do Minho, que
agora esgotaram todas as vagas à primeira e que nos idos de 2011/2012
tinham uma capacidade de atracção superior a 100 alunos, nesse ano a UMinho colocou 109 e a UNova 125 na primeira fase.
Até porque se é verdade que existe uma tendência de procura dos alunos Portugueses por instituições estrangeiras, faz sentido que essa se faça sentir em cursos cuja competitividade científica internacional seja muito baixa, o que não é o caso do curso de engenharia civil https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/08/o-ranking-shanghai-e-as-candidaturas-ao.html
Contudo é preciso que alguém explique aos alunos do secundário isso mesmo, porque parece que até há alunos que já frequentam o ensino superior que sabem tudo sobre praxes e outras nulidades alienantes mas não sabem o que é que é competitividade científica internacional, e alguns até devem achar que o ranking Shanghai, que a Comissão Europeia considera o único que traduz excelência na investigação, deve ser um ranking de músicas Chinesas.