"Priti
Parikh of University College London and Petter Matthews of Engineers Against
Poverty say civil engineers will be in even more demand to deliver the United
Nations’ sustainable development goals in a post-Covid-19 world... Increasing the volume of investment in infrastructure while simultaneously improving governance will require a new generation of civil engineers"https://www.icevirtuallibrary.com/doi/full/10.1680/jcien.2020.173.3.101
Há dois anos atrás sugeri que, tendo em conta a tese do Nobel de Economia Angus Deaton, segundo a qual o envio anual de remessas financeiras de milhares de milhões de dólares dos países ricos para os países pobres, acaba muitas vezes nas contas bancárias dos ditadores desses países, contribuindo para reforçar essas ditaduras, vide artigo publicado no Washington Post, com o sugestivo título "Why trying to help poor countries might actually hurt them", assim sendo então uma forma possível de dar melhor uso, a pelo menos uma "pequena" parte desse dinheiro passaria por financiar bolsas de Doutoramento e Pós-Doutoramento nas Universidades de países desenvolvidos, para os estudantes dos países pobres, que nos seus países têm universidades com pouca qualidade, seja em termos de recursos humanos ou de equipamento.
Para Portugal essa seria uma forma excelente de aproveitar a capacidade instalada em certos cursos como por exemplo no curso de engenharia civil, onde há poucos anos houve uma grande retracção da procura interna, quando o número de alunos admitidos na primeira fase de acesso ao ensino superior caiu de mais de 1600 em 2008 para menos de 600 a partir de 2013. Até porque convém recordar que a engenharia civil Portuguesa é em termos cientificos extremamente competitiva, muito mais competitiva aliás do que outras áreas científicas que sempre receberam do orçamento de estado, via FCT, um financiamento muitíssimo superior, como mostrei por exemplo no mês passado, em 4 de Agosto aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/08/a-investigacao-portuguesa-na-area-da.html
