A revista The Economist contém um interessante artigo sob o título "The Hastings doctrine" sobre uma certa firma cujas acções cresceram 500 vezes nos últimos 18 anos e na qual cada trabalhador gera anualmente três vezes mais valor (2.6 milhões de dólares) do que os trabalhadores da Google, artigo esse onde logo abrir se pode ler: "The best to stay innovative...is to hire the best people and let them get on with it", nada de novo porém, pois em Outubro do ano passado, em post sobre prémios Nobel escrevi sobre "contratar os melhores e dar-lhes as melhores condições".
Ficou porém a faltar nesse post aquilo que em Novembro o cientista Carlo Rovelli disse ser um requisito básico para se conseguir ser um cientista criativo, ser rebelde. Algo que contudo não é fomentado na Academia Portuguesa, muito antes pelo contrário, como se ficou a saber pelo post de 14 de Julho, onde se falou de professores que até têm medo de falar, algo que não é próprio de uma Academia que se quer inovadora, nem sequer de uma Academia Europeia em pleno século XXI. Mas bem vistas as coisas as Academias dos países do Norte da Europa não possuem o "modus operandi" que foi exemplarmente descrito aqui.