Depois do post sobre a área da Matemática em 3 de Agosto, do post sobre a área da Medicina Clínica em 4 de Agosto ou daquele sobre a área da Física em 6 de Agosto, segue-se agora um sobre a área da Quimica e a sua comparação com a área da engenharia civil. Abaixo o ranking das Universidades Ibéricas com o melhor desempenho no ranking Shanghai por áreas
1º Universidade Rovira e Virgili
2º Universidade de Barcelona
3º Universidade do País Basco
4º Universidade Autónoma de Barcelona
5º Universidade de Valência
6º Universidade Autónoma de Madrid
7º Universidade Complutense de Madrid
8º Universidade Politécnica de Valência
9º Universidade de Girona
10º Universidade de Lisboa
11º Universidade de Saragoça
12º Universidade Jaume I
13º Universidade de Aveiro
14º Universidade de Santiago de Compostela
15º Universidade de Sevilha
16º Universidade Nova de Lisboa
17º Universidade de Alicante
18º Universidade de Castilha La Manca
19º Universidade de Cordoba
20º Universidade de Granada
21º Universidade de Malaga
22º Universidade de Oviedo
23º Universidade do Porto
Tendo em conta que a melhor Universidade Portuguesa consegue na área da Química uma único lugar no Top 10 Ibérico e logo o décimo enquanto que a área da engenharia civil conseguiu 6 lugares no Top 10 Ibérico é por demais evidente qual é a área com melhor desempenho internacional. O que é mais difícil de perceber (ou talvez não) é a razão porque a Química Portuguesa recebeu 4 Excelentes na tal avaliação que o catedrático jubilado Ferreira Gomes apelidou de concurso de beleza, tendo em conta a comparação com Espanha acima referida, onde a quarta melhor universidade Portuguesa só consegue aparecer no vigésimo terceiro lugar Ibérico.
Interessante e importante seria que se apurasse quantos milhões de euros, receberam nos últimos anos, do Orçamento de Estado, as unidades de investigação das duas áreas acima referidas, para que dessa forma se pudessem saber quais os rácios euros/output e euros/citação, pois acredito que isso ajudaria a confirmar, que com muito menos dinheiro as unidades de Engenharia Civil conseguiram alcançar resultados superiores.
É aliás lamentável (e pouco próprio de um país europeu) que a FCT não faça essas contas, para todas as áreas científicas, para se saber quais as áreas que melhor rentabilizam o dinheiro dos contribuintes, pois só dessa forma se pode recompensar aquelas que apresentam um elevado desempenho, para que esse desempenho não esmoreça ou até mesmo se perca, por falta do necessário estímulo institucional.