Afinal e ao contrário do que se fez no post acima nem sequer era necessário ter ido procurar em Universidades do Norte da Europa para constatar a baixa densidade de publicações indexadas na Scopus (com pelo menos 100 citações) produzidas na Universidade de Lisboa, durante o quinquénio 2015-2019, pois chegam perfeitamente algumas universidades do Sul da Europa para demonstrar isso mesmo, lista abaixo:
U.Perugia...................................9 publicações altamente citadas/por milhar de publicações
U.Valência..................................8
U.Turim......................................8
U.Padua.....................................8
U.Bolonha..................................8
U.Milão.......................................8
U.Siena......................................8
U.Tessalónica.............................7
U.Autonoma de Barcelona.........7
U.Trento.....................................7
U.Genova...................................7
U.Autonoma de Madrid..............7
U.Ferrara...................................7
U.Pavia......................................7
U.Bari.........................................7
U.Lisboa.....................................4
Pelos vistos e com óbvias mas poucas excepções lá fora ninguém parece estar muito interessado em citar aquilo que é produzido na Universidade Portuguesa, que por um estranho acaso é aquela que mais dinheiro recebe do Orçamento de Estado e que tem 27 unidades de investigação que vão receber mais de 1.5 milhões de euros cada, mais unidades do que as que resultam da soma das da UAveiro, UCoimbra, UMinho, UALG, UTAD, UÉvora e UAçores.
Ainda sobre a tal métrica referida supra (uma publicação com pelo menos 100 citações Scopus) faria sentido juntá-la aquelas sugeridas no post abaixo, como constituindo condições mínimas de admissão a provas de Agregação https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/proposta-de-alteracao-as-provas-de.html embora se perceba que isso jamais sucederá pois não daria jeito aqueles que lá são admitidos e aprovados sem uma única publicação indexada. Aliás seria interessante saber quantos são os catedráticos da excelente Universidade de Lisboa que não têm sequer uma única publicação que tenha merecido 100 citações na base Scopus ?