A secção de economia do Expresso do passado Sábado continha uma interessante infografia sobre a percentagem de trabalhadores em regime de tele-trabalho na UE, onde Portugal aparece na 22ª posição com um valor de 11% muito longe dos países que tem uma percentagem superior a 30% como a Dinamarca a Suécia e a Holanda. O artigo foi ainda mais longe apresentando casos concretos de trabalhadores Portugueses que foram descriminados nas empresas por optarem por aquela modalidade.
Não faria por isso muito mais sentido que ao invés de aceitar aberrantes deduções fiscais de viaturas de luxo que estão em nome de empresas (post abaixo) https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/qual-e-logica-de-um-empresario-poder.html o Estado Português aceitasse antes deduzir uma determinada quantia por cada trabalhador em regime de tele-trabalho, modalidade essa que está explicitamente referida na estratégia nacional de descarbonização RNC 2050 ao contrário do que sucede com as viaturas de luxo, cujo nível de emissões é quase um crime ambiental ?
P.S - Espero que quando os eco-terroristas deste mundo entenderem por bem explodir uma fábrica das tais viaturas de luxo, não venham dizer que se inspiraram nisto aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/german-government-hypocrysy.html e não se conclua sequer que o meu post é radical, porque radical é sim a afirmação do Professor de Oxford, George Steiner: “Não percebo como é que ainda não foi assassinado nenhum desses empresários que encerram fábricas e depois se metem nos seus jactos privados para ir passar férias a Barbados.” que morreu esta semana e que o jornal Público recorda hoje em artigo de título "Desapareceu o último herói intelectual do Ocidente"