terça-feira, 30 de novembro de 2021
O mestre da manipulação e a banalidade do mal
As firmas que aliciam investigadores para ganharem muito dinheiro a vender a co-autoria de artigos
Ainda na sequência do post acima e das afirmações reproduzidas no final do mesmo, de um conhecido catedrático da Universidade de Stanford, a quem os currículos com um número invulgarmente elevado de publicações suscitam muitas dúvidas, transcrevo abaixo um texto contido num email que recebi ontem, de uma organização chamada Vision-Science, que básicamente me propôs a venda de co-autorias de algum artigo que eu faça nos próximos tempos:
"a. You will take the main responsibility for developing the research design, writing the draft, submitting the article to a journal, etc.
b. We will invite other researchers to join into your paper as the co-author. The collaborator will provide financial support to your paper. The amount of funds will be based on the type of authorship of co-author (second/first) and the targeted journal (such as quartile, IF)"
Note-se que este negócio, altamente lucrativo, da venda de co-autorias, onde as co-autorias de um único artigo podem ser vendidas por várias dezenas de milhares de euros, já tinha sido denunciado na conhecida revista Science https://www.science.org/content/blog-post/authorship-sale-papers-sale-everything-sale onde até se pode ler que vendem artigos que já foram publicados na China em lingua Chinesa e que após a respectiva tradução podem ser novamente publicados em inglês por outros autores em revistas Ocidentais, e mostra ainda que um cientista de elevado mérito, mas muito pouco escrupuloso, poder facilmente ganhar nestes esquemas ilegais, vários milhões de euros.
Nominations are now open until March 2022 for the 1 million euros 3rd edition Gulbenkian Prize for Humanity
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
O sonho molhado dos CEOs
O próximo (deplorável) Presidente da Assembleia da República
domingo, 28 de novembro de 2021
Decoding China´s Nobel gap: : A comprehensive Insight
Sequestro de carbono permite abatimento no IRS
sábado, 27 de novembro de 2021
Universidade Nova é a líder dos casos de incumprimento
sexta-feira, 26 de novembro de 2021
Desempenho de 16 instituições de ensino superior em termos de colaborações com investigadores de Universidades da China
Controversial law that transforms precarious Post-Doc contracts into permanent positions was approved
quinta-feira, 25 de novembro de 2021
O catedrático Sobrinho Simões e a infalível receita educativa para NÃO fabricar excelentes investigadores
quarta-feira, 24 de novembro de 2021
Aprovada lei polémica que transforma contratos precários de investigadores Pós-Doc em contratos permanentes
Happiness and climate apocalypse
terça-feira, 23 de novembro de 2021
Um atestado de ignorância para 5 juízes
Terá sido este o único Português que se tornou milionário sem sujar as mãos com sangue ?
segunda-feira, 22 de novembro de 2021
Recomendações de vários investigadores para conseguir um aumento de citações
domingo, 21 de novembro de 2021
Evolução das colaborações científicas dos investigadores Portugueses com investigadores estrangeiros nos últimos 60 anos
Deputados aprovam lei que impede que a polícia os possa prender
O esclarecedor (e infame) texto acima, que faz parte de uma lei aprovada esta semana no Parlamento, foi revelado num artigo do jornal Público e eu até acho que os Portugueses podem sentir-se agradecidos pela modéstia da redacção da referida lei, porque os nossos deputados podiam ter dado largas à sua imensa imaginação e aprovado uma lei muito "inovadora", que ditasse que qualquer um deles só poderia ser preso quando terminasse o seu mandato, e que permitisse que o tempo de privação de liberdade, teria de ser cumprido em hotel de 6 estrelas, pago obviamente pelo Orçamento de Estado e ainda que a remuneração de deputado se manteria na totalidade durante o cumprimento da pena.
Ontem um conhecido catedrático jubilado da Universidade de Coimbra de nome Vital Moreira escreveu a propósito das decisões dos nossos queridos deputados, que ocorre neste país a "captura do Estado por um grupo profissional poderoso" referindo-se aos advogados, o tal nada modesto grupo profissional que acha que um vencimento de 4000 euros/mês é indignamente baixo, (mal) habituados que estão a salários entre 8.000 e 28.000 euros https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/07/milionarias-sociedades-de-advogados.html
Curiosa e coincidentemente, no inicio deste mês, mais precisamente em 8 de Novembro, eu tinha escrito neste blogue algo não muito diferente acerca de um: "Parlamento que nos últimos 47 anos esteve sempre refém dos interesses particulares dos deputados em especial dessa nefasta espécie que são os deputados-advogados" https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/um-escandalo-sem-prazo-de-validade.html
Porém e muito antes disso, em Abril de 2019, também já tinha escrito sobre o "assalto" dos advogados à Assembleia da República e sobre a aberrante anomalia estatística, que era o facto dos advogados representarem uns impensáveis 20% dos deputados da Assembleia da República, quando na realidade aquela classe profissional constitui menos de 1% da população Portuguesa https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/10/como-e-que-chegamos-miseraveis-salarios.html uma situação tão aberrante e inaceitável como seria aceitar que 20% dos deputados fossem coveiros, electricistas, tarólogos, estivadores, podologistas, cabeleireiros, calceteiros, condutores de tuk-tuk, ou agentes de inseminação artificial de bovinos !
sábado, 20 de novembro de 2021
Engenheiros artistas e médicos assassinos que recitam poesia e tocam violino
O cadastrado cheio de sorte e a bolseira injustiçada no país das leis corrompidas
The flawed Clarivate list of influential scientists: The unsuccessful bid of third methodological changes to rectify flaws
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
What kind of chaos does Academia really need ?
As ilustres investigadoras Portuguesas descriminadas pela comunicação social
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
UAveiro, UBI e UCoimbra são as instituições onde os investigadores menos merecem a solução radical
16 - UÉvora...............240
22 - IPol.Lisboa.........171
24 - IPol.Setubal.......131