Esteve muito bem o jornalista da revista sábado que "grelhou/fritou" a tal advogada diplomada pela Universidade Católica, que trabalha como "pistoleira" na TVI e onde se tornou "famosa" pela forma muito pouco católica, como ataca quase tudo o que mexe, inclusive chegar ao ponto de dizer quem é que está a mais neste país e quem é que se devia ir embora, o que obviamente configura uma interessante interpretação da Constituição da República Portuguesa:
Quando perguntada pelos fantasiosos números de professores agredidos com que gosta de impressionar a audiência da TVI, diz que recolheu a informação na FENPROF, porém o referido sindicato questionado pela revista Sábado, diz que não têm estatísticas próprias para além daquelas que integram o Relatório Anual de Segurança Interna onde curiosamente os números de que ela fala não existem. É a mesma advogada que quando perguntada pela origem do número de 74% de professores alegadamente em "burnout" (quando o estudo da FENPROF refere apenas 48%) responde sem qualquer despudor que "se não foi esse estudo foi outro qualquer". É caso para dizer que o rigor dos advogados Portugueses já teve melhor dias !
PS - Menos bem esteve o rigor da revista Sábado, no artigo sobre a taxa máxima de IRS e a "riqueza", onde é feita uma comparação entre Portugal e 9 países europeus. Imagem abaixo. Como se percebe a imagem foi construída para empolar um efeito sensacionalista, porque ao colocar em evidência o limiar mínimo de rendimento a que se aplica a taxa de IRS acima de 40% (Portugal e a Grécia aparecem ambos em último lugar) mistura alhos com bugalhos, pois isso é a mesma coisa que querer comparar o ordenado mínimo em Portugal com o de países muito mais ricos do que Portugal. A revista Sábado devia ter construído a infografia com base no rácio número de vezes o salário médio, onde curiosamente se nota que há quatro países "abaixo" de Portugal