domingo, 11 de outubro de 2020

O funcionário do Tribunal de Aveiro que apelida africanos, muçulmanos, mestiços e judeus de macacos e coisas muito piores

https://www.publico.pt/2018/09/13/sociedade/noticia/tribunal-rejeita-liberdade-condicional-a-investigadora-maria-de-lurdes-lopes-rodrigues-1843945

Já se sabia que a justiça neste país andava pelas ruas da amargura quando condenou a uma pena de prisão efectiva durante três anos uma investigadora porque ela disse o que não devia sobre alguns magistrados (vide artigo no link acima) e pelas ruas da amargura continua depois de se saber agora que o individuo hoje abaixo noticiado, foi condenado apenas a pagar mil euritos, já que o comportamento em causa viola de forma grosseira dever de prossecução do interesse público que consiste no respeito pela Constituição, pelas leis e pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos, o que lhe devia ter valido a expulsão da função pública, até porque de certeza absoluta que há muitos Portugueses desempregados e muito melhor formados e que são mais merecedores do lugar que ele ocupa no Tribunal de Aveiro:


"Ao longo de oito meses, um escrivão auxiliar, em funções no Tribunal Judicial de Aveiro, usou as redes socais Facebook e Twitter para destilar o seu ódio face aos judeus, aos negros, aos homossexuais...Sem esconder a sua identidade profissional,...incitou à discriminação, veiculou simbologia nazi e desafiou os seus mais de mil seguidores à prática de crimes como o de defecar em campas...contra africanos, muçulmanos, mestiços, judeus ...equiparando-os a símios entre outros epítetos dificilmente reproduzíveis."

PS - Tendo em conta que o caso só foi conhecido porque as mensagens eram públicas e alguém com coragem apresentou queixa às autoridades competentes, seria interessante saber quantos funcionários públicos é que andam pelo Facebook a espalhar mensagens similares em grupos fechados em notória violação dos deveres dos funcionários públicos