quinta-feira, 15 de outubro de 2020

The Economist__O futuro do trabalho passa por eliminar cargos de gestão



Há quase uma década atrás a conhecida Harvard Business Review trazia um artigo sobre o quão ineficientes eram as actidades de gestão de uma empresa:
“Think of the countless hours that team leaders, department heads, and vice presidents devote to supervising the work of others. Most managers are hardworking; the problem doesn’t lie with them. The inefficiency stems from a top-heavy management model that is both cumbersome and costly. A hierarchy of managers exacts a hefty tax on any organization. This levy comes in several forms. First, managers add overhead, and as an organization grows, the costs of management rise in both absolute and relative terms. A small organization may have one manager and 10 employees; one with 100,000 employees and the same 1:10 span of control will have 11,111 managers. That’s because an additional 1,111 managers will be needed to manage the managers”

E a edição da revista The Economist da semana passada contém um interessante artigo que revisita esta tese a propósito da recente publicação do livro Humanocracy (o qual entretanto já recebeu uma chuva de criticas muito elogiosaschegando ao ponto de fazer a apologia da Morning Star, uma empresa de 500 pessoas nos EUA, que não tem gerentes, algo que seria natural numa economia comunista, mas não na pátria do capitalismo, exceptuando claro o facto da mesma estar estruturada em 20 unidades de negócios, dentro das quais cada trabalhador actua como um prestador de serviços aos restantes https://www.economist.com/business/2020/10/10/what-happens-when-companies-devolve-power