“..the base rate for clinical levels of psychopathy is
three times higher among corporate boards than in the overall
population”
Boddy, C. R., Ladyshewsky, R. K., & Galvin, P.
(2010). The influence of corporate psychopaths on corporate social
responsibility and organizational commitment to employees. Journal of Business
Ethics, 97(1), 1-19.
“..individuals with psychopathic and narcissistic characteristics gravitated towards the top of the organizational hierarchy”
Wille,
B., De Fruyt, F., & De Clercq, B. (2013). Expanding and reconceptualizing
aberrant personality at work: Validity of five‐factor model aberrant
personality tendencies to predict career outcomes. Personnel Psychology, 66(1),
173-223.
Já se sabia que havia escolas académicas a ajudar a formar psicopatas, vide artigos acima ou por exemplo artigo aqui ou aqui, agora fica-se também a saber por artigo publicado na presente edição da revista The Economist, que alguns dos tóxicos diplomados por essas escolas recebem muitíssimo mais do que aquilo que o seu desempenho profissional merece A parte irónica é que ainda por cima há escolas académicas que se gabam do seu posicionamento em rankings relacionados com o excessivo vencimento desses alumni quando na verdade (se a ética e a honestidade merecessem algum respeito nessas escolas, que não merecem como bem se percebe pelo facto de nenhuma delas, uma única que fosse, ter pedido desculpa por ter formado os culpados pela crise económica mundial de 2008) até se deviam envergonhar de aparecer nas posições cimeiras desses rankings já que os mesmos estão mais próximos de serem rankings de psicopatia do que rankings de desempenho profissional. Sendo por isso que pelo menos nesta área particular devemos estar gratos ao Covid-19 pelo seu contributo para a redução do número dessas escolas (de destruição económica maciça) https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/05/covid-19another-positive-aspect.html
Por coincidência a capa do jornal Público de hoje é dedicada a um dos alumni (que em tempos também foi excessivamente remunerado) dessas escolas universitárias, cujos crimes e prejuizos sabe-se hoje ascendem a quase 12.000 milhões de euros. Trata-se do mesmo alumni, que há poucos anos atrás, quando (como revela o MP) até já tinha iniciado as suas actividades criminosas, dizia sem qualquer vergonha que os Portugueses eram culpados de não quererem trabalhar pois que preferiam viver de subsidios Um criminoso a dar lições de moral talvez por conta das muitas missas a que hipócritamente assistiu, que provam que há igrejas muito mal frequentadas. É porém evidente que a escola universitária onde em funesta hora aquele se diplomou (e que anos mais tarde lhe atribuiu um doutoramento honoris causa, cerimónia essa que curiosamente ocorreu, menos de dois meses depois, dele ter acusado os Portugueses de preguiçosos, numa escola sustentada pelos impostos cobrados a esses Portugueses e logo pela mão de um padrinho cujo cinismo e hipocrisia comentei neste blog em 8 de Dezembro de 2019), não se dará por achada e convenientemente lavará as mãos da sua hedionda obra, porém agora que tantas estátuas se derrubam deviam os cidadãos deste país mandar fazer uma estátua, particularmente grotesca do dito, para a colocarem em frente da referida escola, para que assim ela nunca mais se esquecesse do tóxico alumni que um dia ajudou a formar.