O artigo deplorável do sr. Professor catedrático de medicina da universidade de
Lisboa, que ontem comentei no post acima, o tal que prestou um péssimo serviço
ao país, pois que contribuiu em nada para resolver o problema em causa (pelo que mais valia que se dedicasse antes a rever artigos dos seus pares que é coisa que não lhe têm ocupado muito tempo), mas infelizmente contribuiu muito para entreter os maluquinhos do Facebook, que alimentam a tal pandemia de desinformação, de que se fala hoje na página 10 do jornal Público.
Ainda assim teve pelo menos o mérito de nos permitir parar
para reflectirmos sobre a distinção entre médicos a sério, e os médicos da
treta que escolheram seguir medicina com o único e exclusivo propósito de
encher o bolso rapidamente, como o tal artista que fazia ecografias em 5
minutos ou aquele outro que num único ano passou mais de um milhão de euros em
receitas de forma fraudulenta.
PS - No improvável livro "History of Dallas County" há
uma parte em que se referem a alguém como "natural
born doctor" é por isso licito perguntar, com quantos "natural born doctors" é que
o SNS pode contar no combate ao Covid-19 ?