Ontem o Miguel Esteves Cardoso deu conta na sua crónica no Público intitulada "A febre carnívora" da sua aventura num supermercado onde encontrou um individuo em transe pelo facto de já não haver carne no mesmo: "Mal entro um lunático confronta-me: “Não há carne!” Arrasta-me para o lugar da carne, como se eu duvidasse dele....Só lhe falta murmurar, qual figurante dos Walking Dead: “Carne...carne... carne...”
Ironicamente, convém recordar que é exactamente esta obsessão pela carne que sem dúvida alguma virá a estar na origem de futuras pandemias como se deu conta aqui
https://www.sciencemag.org/news/2017/09/are-antibiotics-turning-livestock-superbug-factories por conta da utilização de quantidades excessivamente elevadas de antibióticas, área essa onde recorde-se Portugal não faz boa figura
"Portugal use more antibiotics than the U.S., based on the number of milligrams purchased per kilogram of livestock raised"
https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/quem-e-contra-carne-de-vacae-o-mundo-da.html
significando isso que coronavírus pode contribuir (ainda que de forma cruel) para impedir que nos esqueçamos disso e já agora também disto https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/01/como-alimentar-10000-milhoes-de-pessoas.html
Sendo por isso que a absolutamente necessária mudança do padrão da alimentação humana, pode assim permitir resolver dois problemas de uma só vez. Minimizar os seus impactos ambientais globais e impedir o aparecimento de novas pandemias !