Ontem no Público havia um artigo bastante interessante sobre o partido do Ventura, aquele partido que como dava conta na semana passada um outro artigo na revista Sábado, alguns militantes se acusam entre si de forma elegante por "porcos, desprezíveis e abutres, o mesmo partido que quer privatizar o Serviço Nacional de Saúde.
No referido artigo são comentadas as declarações de um cabeça de lista por aquele partido, "João Tilly, engenheiro e professor de Matemática da Escola Abranches Ferrão, em Seia" o qual diz sem se engasgar que:
“Nunca na minha vida — mas nunca mesmo — eu me vacinaria a mim ou vacinaria um filho meu”.
“a medicina em Portugal é uma treta pegada”, “pouco mais do que curandice”
“Não foi a vacina que afastou o sarampo. Foi a melhoria das condições sociais das pessoas. O mesmo para a difteria, tosse convulsa, cólera..."
Claro que isso foi antes de aparecer o coronavírus, já que agora contactado pela jornalista do Público o sr. Licenciado (pela Universidade de Coimbra) João Tilly, fez questão de lhe dizer que "não é nem nunca foi anti-vacinas" o que faz pensar que talvez as coisas que andou a dizer anteriormente fossem apenas fruto de um espírito perturbado!
E será que a Escola Pública em Portugal pode dar-se ao luxo de ter no activo professores que hoje dizem coisas muito pouco rigorosas ou mesmo comprovadamente falsas e amanhã dizem o seu contrário quando existem milhares de professores desempregados que não padecem desse grave problema ?
P.S - Tenha-se presente que o referido licenciado de apelido Tilly, não é Membro da Ordem dos Engenheiros, pelo que não reúne assim condições legais para praticar os actos de engenharia definidos pela lei, nem sequer mesmo para usar o título de Engenheiro. Mas quem sabe talvez o licenciado João Tilly viva num mundo particular (O mundo delirante do Tilly) onde ele é que faz as regras e não se preocupa por isso com esses pormenores legais.